sábado, 16 de abril de 2011

Não posso esquecer.


Legal essa maneira que as estrelas têm de morrer caindo do céu, atendendo pedido. Melhor que as sereias que viram espuma na praia. Que jeito mais inútil de morrer. Espuma serve de quê? (...) Mas e a gente que quando morre vira pó? Não. Quando a gente morre não vira pó não, vira lembrança... e mais do que medo da morte, a gente tem medo do esquecimento. Porque  lembrança é tudo aquilo que temos e somos nessa vida.
 





- Mas e lembrança, serve de quê? 


( Diálogos com uma Ninezinha)
 


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